Um estudo encomendado pelo próprio Estado do Rio de Janeiro já alertava, desde novembro de 2008, sobre o risco de uma tragédia na região serrana fluminense --como a que ocorreu na última segunda-feira e que já deixou ao menos 547 mortos--, informa a reportagem de Evandro Spinelli publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL)
A situação mais grave, segundo o relatório, era exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, os municípios mais devastados pelas chuvas e que registram o maior número de mortes. Essas cidades tiveram, historicamente, o maior número de deslizamentos de terra.
O estudo apontou a necessidade do mapeamento de áreas de risco e sugeriu medidas como a recuperação da vegetação, principalmente em Nova Friburgo, que tem maior extensão de florestas.
Quanto a Petrópolis e Teresópolis, o estudo informou que as cidades convivem com vários fatores de risco diferentes --boa parte da área urbana em montanhas e planícies fluviais-- e podem ser atingidas por desastres "capazes de gerar efeitos de grande magnitude".
Sobre Nova Friburgo, o documento relata que boa parte de sua população vive em áreas de risco. A cidade registra um dos maiores volumes de chuva do Estado do Rio.
OUTRO LADO
O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o mapeamento de áreas de risco foi feito, faltando "apenas" a retirada dos moradores, e que os parques florestais da região também foram ampliados.
Observatório: O Governo sabia dos riscos desde 2008, mas não tomou todas as providências para tentar evitar ou amenizar os possíveis acontecimentos. O resultado disso podemos contemplar nos atuais noticiários. Semelhantemente, o Deus do Céu tem há muito avisado aos moradores deste mundo que Seu Filho Jesus Cristo virá e, para tanto nos convida a mudar de rumo, em nossa vida pecaminosa, e seguir pelo caminho da retidão enquanto há oportunidade; pois Cristo virá na hora em que não esperamos (Lucas 12: 40). Cuidemos para que não negligenciemos o aviso de Sua Palavra; caso contrário, será tarde de mais!
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